segunda-feira, junho 8

Quero Ser Grande


Ahhhh anos 80. Se no quesito música e estilo essa década foi pra lá de bizarra e vergonhosa, pelo ao menos compensou com filmes e desenhos.
Ontem ao dar uma banda no Netflix (que aliás, super recomendo para todo mundo) me deparei com "Quero ser grande".



Me enrosquei todo, me certifiquei de colocar na opção dublado (filmes de infância = dublagem clássica) e apertei o play.

O filme é o seguinte: Josh quer ser grande. simples assim. A graça aqui é que ele, um rapazito de 13 anos, tá no parque de diversões, quer impressionar a garotinha aquela, acaba entrando na mesma fila com ela, bate um papo meio constrangedor e na hora de entrar no brinquedo, ele não tinha a altura permitida para tal. Daí ele, por acaso do destino, tá vagando pelo parque e se dá de cara com uma máquina chamada "Zoltar". É tipo um boneco cigano que prevê o futuro.
Aí ele vai lá, coloca uma moeda, e como naquela vibe de "a tentiada é livre" faz o pedido: "quero ser grande".
No outro dia acorda no corpo d'um Tom Hanks adolescente (sim, adolescente! E ainda por cima menos apático que nos dias atuais).
Ahhhh anos 80. Uma época onde tudo parecia ser fácil, ou quase fácil. Onde se fumava dentro de um carro com as janelas fechadas (aham, fechadinhas), Billy Idol na tevê, fazendo com que a o conceito que tenho do Supla fosse classificado como "camarada wanna be, made in Taiwan".
Porém, certas coisas bateram: como numa das vezes que vi na sessão da tarde, ainda um guri, a cena onde Josh leva uns empurrões, é atirado no chão, desnecessáriamente pelo "inveja master" Paul. Lembro de pensar nessa hora  em como os adultos podem ser/são idotas.
Além daquela cena clássica do piano no chão, assisti grande parte do filme com uma baita nostalgia, e com aquele sentimento de "vamos voltar a ser crianças agora, please?!?!"

OBS: eu não sei pq diabos tinha uma vaga lembrança de o final ser outro. Como sou adepto a finais felizes tinha criado um na minha cabeça que foge daquela realidade melancólica do filme.

OBS2: maldade, maldade, mladade: pedofilia? auauhauhahuahu.

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